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A aromaterapia

A Aromaterapia baseia-se na utilização dos óleos essenciais extraídos de plantas e no toque saudável da massagem aromática, que são empregados, para a saúde e o bem-estar do homem, terapeuticamente e em perfumaria.


Os óleos essenciais têm ação sobre a mente, a alma e o corpo humano, e induzem ao desenvolvimento da capacidade olfativa, há tanto tempo obscurecida pela infinidade de cheiros sintéticos que inundam os ambientes modernos. Para os antigos alquimistas, os óleos essenciais das plantas sintetizavam a chamada quintessência.


No trabalho com a Aromaterapia é recomendável uma visão holística e menos reducionista quando da abordagem dos princípios que regem a ação dos óleos essenciais sobre a natureza humana, uma vez que esta arte, por si só, é um tratamento holístico, com profunda ação sobre o corpo, a mente e as emoções.


Conceitos e história da Aromaterapia


Etimologicamente a palavra “aromaterapia” é composta de aroma, significando fragrância, e terapia, que quer dizer tratamento.


A Aromaterapia é o ramo da Fitoterapia que, através da aplicação de óleos essenciais extraídos das plantas, pretende promover a saúde e o bem-estar dos indivíduos. A ciência e a arte da Aromaterapia tem os seus alicerces no princípio de que diferentes aromas acionam respostas específicas no cérebro, conduzindo a resultados próprios.


Os óleos essenciais são formas altamente concentradas de energia das plantas e, costuma-se dizer, constituem a sua alma, a sua força vital.


A Associação Americana de Aromaterapia refere-se aos óleos essenciais como “óleos voláteis, altamente concentrados, destilados de ervas aromáticas, flores e árvores, contendo propriedades semelhantes às dos hormônios e anti-sépticos naturais”.


Embora os óleos essenciais tenham aplicação através de aromas específicos, também apresentam diversas outras numerosas e importantíssimas propriedades farmacológicas que os caracterizam como antibióticos, anti-sépticos, antivirais, etc. De modo geral, os óleos essenciais penetram no corpo por inalação, através das vias respiratórias, ou então por absorção, diretamente pela pele, atingindo a corrente sanguínea.


Da mesma forma, muitos dos óleos essenciais, pelas suas propriedades antissépticas e anti-inflamatórias, podem e devem ser utilizados em casos de queimaduras, feridas, picadas de insetos, etc. Outros, pela sua ação antimicótica, são utilizados em infecções provocadas por fungos como o “pé-de-atleta” e outras.


O termo Aromaterapia foi criado em 1928 por um químico perfumista, o francês René-Maurice Gattefossé. O seu interesse pelo uso terapêutico dos óleos essenciais foi estimulado por um acidente em que esteve envolvido, no laboratório de perfumes da sua família. Após uma explosão, a sua mão foi seriamente atingida, provocando-lhe queimaduras severas.

Necessitando resfrescar a mão e sem vislumbrar nenhuma alternativa à sua volta, mergulhou a mão atingida num recipiente que continha óleo essencial de lavanda (Lavandula officinalis).

Para sua surpresa observou, durante os dias que se seguiram, que a sua mão não só se recuperava rapidamente, mas também que as cicatrizes eram mínimas. Gattefossé passou então a pesquisar as propriedades do óleo de lavanda e de outros óleos essenciais e, desta forma tornou-se, eventualmente, a maior autoridade no assunto.

Hoje, credita-se a esse químico francês, com razão, a redescoberta da arte do uso dos óleos essenciais de plantas, com finalidades terapêuticas. Também se deve a ele a criação do termo “Aromaterapia”, como se viu.


Gattefossé dedicou cerca de 50 anos de estudos e pesquisas com os óleos essenciais e escreveu inúmeros trabalhos que, definitivamente, foram os responsáveis pelo renascimento da Aromaterapia no mundo contemporâneo moderno.


Carla Pereira - ArtiOils


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